Hugh Glass era um caçador que ficou conhecido nos EUA por seus feitos no século 19. Em 1822, Glass se juntou a uma expedição para subir o rio Missouri para o comércio de peles. Em agosto de 1823, enquanto caminhava com seu grupo, Glass foi atacado por um urso e ferido gravemente. Com a ajuda de seus parceiros, Jim Bridger e John Fitzgerald, ele conseguiu matar o urso, porém o chefe da expedição, o General William Henry, presumindo que Glass não iria resistir aos ferimentos, ordenou que seus parceiros permanecessem com ele até sua morte e depois o enterrassem.
Ambos Bridger e Fitzgerald declararam que Glass havia morrido. Eles pegaram sua arma, sua faca, seus equipamentos e abandonaram o corpo. Só que Glass não estava morto. Ele despertou horas depois e se viu com uma perna quebrada e ferimentos espostos. Sem contar o fato de que ele estava a mais de 300 quilômetros do vilarejo mais próximo e sem equipamento algum.
Com um esforço extremo, Glass colocou sua perna no lugar, cobriu se com uma pele de urso que seus companheiros haviam abandonado e começou a andar. Com medo de que seus ferimentos apodrecessem, ele colocou larvas de inseto sobre eles para que comessem a pele morta. Usando meios de localização naturais, Glass foi em direção ao rio Cheyenne. Ele levou seis semanas para chegar lá, se alimentando principalmente de frutas.
Ele foi ajudado por índios, que lhe deram comida e um par de armas. Após fazer uma jangada, Glass navegou pelo rio Cheyenne até o Fort Kiowa. Lá ele se recuperou e começou a tramar sua vingança contra Bridger e Fitzgerald. Glass perdou Bridger por ele ser muito novo na época e ele não matou Fitzgerald, pois ele havia entrado para o exército americano. A pena para quem matasse um soldado era a morte. Porém ele recuperou sua arma.
Glass continuou suas expedições até 1833, até que foi morto por índios hostis. Mais tarde, um grupo de caçadores reconheceu a arma de Glass na posse dos índios. Eles mataram e capturaram todos os índios pela morte de Glass. Sua história foi contada em diversos filmes e livros. Existe até mesmo um memorial de Glass que conta sua jornada.
O Memorial de Glass |
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